Partimos do princípio que cada aluno, quando chega à Escola, já realizou um conjunto de vivências que lhe proporcionou adquirir uma série de experiências, de aprendizagens e de perspetivas sobre a realidade que o rodeia.
Tendo em conta esta diversidade, organizamos o trabalho de forma a dar resposta às diferentes necessidades, ritmos e especificidades de cada aluno.

Cabe ao professor, neste contexto de diferenciação, variar as formas de organização do trabalho de aprender e de ensinar o mesmo currículo regular oficial, para que respeitando toda a diversidade própria de uma turma, cada aluno possa beneficiar de o máximo de oportunidades no uso da variedade de recursos e da diversidade dos modos de organização e dos tempos das atividades proporcionadas pelo professor e pelos pares, a partir de muito trabalho autónomo contratualizado, de trabalho partilhado entre pares, bem como de trabalho apoiado pelo professor em interação dialogada e individualizada. Tudo para que possam, em colaboração solidária, e ativamente participada, atingir os objetivos determinados, com os critérios de execução partilhados, cruzando-se, assim, percursos diversos em ritmos diferenciados e apoiados em fortes estruturas de cooperação, onde cada um se proponha atingir os seus objetivos curriculares só quando cada um dos outros os possa atingir também, em interajuda que reforça a aprendizagem de todos. Sérgio Niza

Assim, na nossa Escola trabalhamos com os alunos, garantindo a sua progressão no currículo do Programa Oficial, respeitando a sua individualidade e o seu próprio percurso de aprendizagem.
Deste modo, contemplamos nas nossas agendas semanais uma rotina diária com um tempo específico (Tempo de Atividades e Projetos – Jardim de Infância e Tempo de Trabalho Autónomo – 1º Ciclo), em que os alunos trabalham autonomamente no estudo e no treino de competências e conteúdos disciplinares.
Nestes momentos, o docente apoia as crianças individualmente nas aprendizagens que se revelam prioritárias, ao mesmo tempo que os restantes alunos, em regime de autonomia (individualmente, a pares ou em pequenos grupos), trabalham a partir do seu Plano Individual, caminhando desta forma para a superação de dificuldades que possam ter.
Assim, à medida que os alunos vão experimentando esta modalidade de trabalho vão-se tornando gradualmente mais autónomos, mais cooperativos, mais responsáveis e mais conscientes do seu próprio percurso.
O trabalho que as crianças desenvolvem nestes momentos é orientado a partir de uma planificação individual, cuja concretização é avaliada regularmente, em conjunto com os alunos.